Wednesday, October 11, 2006

Triste, mas siga!!!

Estou muito triste hoje!
Não sei se mais do que o habitual, mas hoje a minha tristeza é diferente. Não tem nada a haver com amores.
Primeiro adormeci a pensar no que levou aquele homem pai de família sem antecedentes criminais a matar aquelas crianças Hamish. As palavras da sua mulher e família. A loucura. Sonhos roubados de todas as vitimas de um momento de pesadelo.

Depois uma pessoa que me considera o seu melhor amigo diz que vai abdicar do seu sonho e eu nada posso fazer a não ser apoiar a sua decisão. As lágrimas pararam porque estavamos num lugar público e somos conhecidos (pequenas terras estas). Sobre isto, não posso nem vou falar mais, nem aqui nem a ninguém. Mas que doeu, doeu.

Para finalizar uma das pessoas em quem confiava e que eu ajudei e que me ajudou a mim feriu de morte a nossa amizade. Não posso mais "alimentar" quem me morde a mão. Há pessoas que batem com a cabeça na parede, uma, duas, vinte vezes, que podemos fazer?
Ajudar uma, duas, vinte vezes! E quando a parede somos nós? O nosso trabalho? Acho que temos de ter coragem para dizer chega.
Amanhã vou ter que dizer...

Que vida esta cheia de fintas e derrubes, num momento estamos felizes com os abraços e beijos verdadeiros dos nossos sobrinhos e depois vem o mundo aos trambolhões a querer desmoronar tudo.

Este post é para a Gabriela e para o Pedro que uma vez por semana enchem o meu coração.

3 comments:

inBluesY said...

pois :(

viveremsegredo said...

ainda bem que tens a Gabriela e o Pedro :)

Anonymous said...

Lembro-me de uma vez ter ouvido a seguinte fábula(?): quando passeava pela selva, um homem encontrou uma cobra, moribunda. Levou-a para casa. Tratou dela, alimentou-a, e ela ficou bem. Um dia, o homem estava a pegar nela, e ela mordeu-o. Quase a morrer, ele pergunta-lhe:
- Porque é que fizeste isto? Logo a mim, que tratei de ti com tanto cuidado e carinho...
- Porque sou uma cobra, está na minha natureza. Já sabias isso quando me salvaste.
E é isso. Não podemos mudar a natureza das pessoas, por muito que nos esforcemos. Valha-nos a ideia de que podemos escolher os amigos... (quanto às tuas perguntas, posso responder, mas não me apetece 'publicar' as respostas, pelo que fico à espera de um endereço de e-mail para poder mandar as respostas).