Era uma vez, lá na Judeia, um rei. Feio bicho, de resto: Uma cara de burro sem cabresto E duas grandes tranças. A gente olhava, reparava e via Que naquela figura não havia Olhos de quem gosta de crianças. E, na verdade, assim acontecia. Porque um dia, O malvado, Só por ter o poder de quem é rei Por não ter coração, Sem mais nem menos, Mandou matar quantos eram pequenos Nas cidades e aldeias da nação. Mas, por acaso ou milagre, aconteceu Que, num burrinho pela areia fora, Fugiu Daquelas mãos de sangue um pequenito Que o vivo sol da vida acarinhou; E bastou Esse palmo de sonho Para encher este mundo de alegria; Para crescer, ser Deus; E meter no inferno o tal das tranças, Só porque ele não gostava de crianças. (Miguel Torga)
Gosto de mim, da minha familia, gosto do porto clube, da vida, do sol, das estrelas, da noite, da musica, de ler na cama, de chocolate preto.
Detesto filosofias ocas, prefiro a realidade (a minha), pessoas falsas, perder amigos, ouvir um não.
Ler Jose Saramago:
Memorial do convento.
Ensaio sobre a cegueira.
A jangada de pedra.
A caverna.
De Eça de Queiroz, O primo Bazilio.
Todos os livros do Harry Potter.
De Ken Follet, A cor do dinheiro.
De Márcia Batista, Por favor não mexer!
De autor desconhecido, A noiva despida.
De Cuca Canalis, Berta a grande.
Gosto de milhares de músicas em milhares de momentos:
Eu não sei quem te perdeu - Abrunhosa.
Superman - mandy.
Pais e filhos - legião urbana.
O lado errado da noite - jorge palma.
O Common people dos Pulp.
Getting away with it all de James.
O meu amor - chico buarque.
Take five - Dave Brubeck.
Adorei ver Notthingam hill, Forrest Gump, Mystic River, Transpotting, Colisao (crash), A Lista de Schindler, Tudo sobre a minha mae de Almodovar, Pulp Fiction, A cidade de Deus, Favores em cadeia...
1 comment:
Era uma vez, lá na Judeia, um rei.
Feio bicho, de resto:
Uma cara de burro sem cabresto
E duas grandes tranças.
A gente olhava, reparava e via
Que naquela figura não havia
Olhos de quem gosta de crianças.
E, na verdade, assim acontecia.
Porque um dia,
O malvado,
Só por ter o poder de quem é rei
Por não ter coração,
Sem mais nem menos,
Mandou matar quantos eram pequenos
Nas cidades e aldeias da nação.
Mas, por acaso ou milagre, aconteceu
Que, num burrinho pela areia fora,
Fugiu
Daquelas mãos de sangue um pequenito
Que o vivo sol da vida acarinhou;
E bastou
Esse palmo de sonho
Para encher este mundo de alegria;
Para crescer, ser Deus;
E meter no inferno o tal das tranças,
Só porque ele não gostava de crianças.
(Miguel Torga)
Feliz natal...
Beijinhos da ci
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